Duante anos, cidadãos de todo o mundo usaram o equipamento de navegação norte-americano Global Positioning System (GPS), estabelecido no começo da década de 1980. Esta antiga tecnologia é um sistema de rádio-navegação espacial que não só fornece dados de posicionamento confiáveis, mas também a hora exata. Esta potente combinação é composta por três elementos:
- Vários satélites orbitando o planeta
- Estações de monitoramento em terra
- Unidades de recepção, geralmente dispositivos próprios para GPS.
Agora, a União Europeia está pronta para acirrar a competição com o velho sistema. O sistema global de navegação por satélite Galileu está ganhando impulso e promete ser uma alternativa em um futuro próximo.
Na semana passada, a Comissão Europeia aprovou os contratos de duas empresas para que o sistema saia do papel. A alemã OHB System e a francesa Arianespace construirão o primeiro conjunto de satélites necessários para colocar a rede de 30 partes em órbita.
Os planos incluem lançamentos a partir da Guiana Francesa por foguetes Soyuz, e equipes internacionais que fornecerão suporte e serviços nos próximos anos. O objetivo é tentar colocar o sistema em funcionamento até 2014.
Há uma certa polêmica sobre a acessibilidade do novo serviço. Afinal, a atual tecnologia de GPS oferecida pelo sistema norte-americano é gratuita – e as melhorias e recursos do novo sistema europeu terão um preço.
Sem dúvida, isso é resultado do custo estratosférico do próprio programa. O orçamento atual já supera os cinco bilhões de dólares. Isso pode ou não estimular uma mudança de atitude em relação a esta tecnologia. No momento, só nos resta esperar para ver. Pelo menos, saberemos onde estamos, e quando as notícias chegarão.