Esse é o desafio anunciado pelo recém emposado governo britânico. Com o anúncio de que o défice orçamentário da Inglaterra hoje gira em torno de pouco mais de dez porcento de seu PIB, mais do triplo do limite prvisto pelas regras da União Européia. Para tanto, em números absolutos, o défice representa uma dívida da ordem de 149 bilhoes de libras esterlinas, que devem ser reduzidas a zero, nos próximos cinco anos. Como qualquer novo governo que chega ao poder, ao apresentar seu plano de ação, a coalizão liberal-conservadora jogou a culpa da atual situação financeira no péssimo trabalho realizado pelo Labour (com perdão do trocadilho, mas não resisti...).Uma das grandes medidas anunciadas será o aumento do imposto sobre vendas, que passaria de uma alíquota de 17.5% para 20%, ao lado do congelamento de salários de servidores públicos pelo período de dois anos. Nem o imposto de renda ficou de fora do plano de austeridade inglês, ampliando seu âmbito de incidência sobre pessoa física. O crescimento das atividades empresariais dentro do mercado deverá regulamentado de forma que tal crescimento não ponha em risco futuro as condilções das empresas.
Com efeito, quando analisamos o plano de
austeridade britânico anunciado ontem no Parlamento, temos que basicamente segue a recita clássica: corte de gastos e aumento de impostos. A curto prazo, essa receita da resultado, contudo a longo prazo a sua tendencia é estagnar a economia, já que freia o seu desenvolvimento, mas pode ser que seja exatamente esse o caminho a ser seguido. Cumprindo fielmente seu novo papel de oposição, O Labour manifestou-se no sentido de que este plano de austeridade tende a agravar a situação economica britânicia e provocará mais e mais desemprego.É bom lembrar que esta coalizão chegou ao poder com o desafio de superar a crise economica. O desafio agora está formalizado, e lançado.
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